DZI CROQUETTES – O MITO DOS ANOS 70 REVISTO NO SÉCULO XXI

DZI CROQUETTES - CARMEN MIRANDA - ATOR CRIADOR

ESSE TAL DE DZI

Ouvi falar dos Dzi Croquettes pela primeira vez por volta de 2005 através do ator e diretor teatral Ricardo Pavão. Ele apresentou imagens daquele grupo como referência para um trabalho de criação coletiva, no qual eu estava inserido como ator em um numeroso elenco oriundo das oficinas de teatro com o mestre Amir Haddad[1]. A ideia era nos mostrar a força da expressão corporal daquele espetáculo andrógeno da década de 1970. As imagens eram bastante precárias, na minha memória ficaram apenas aquele nome esquisito e a vaga lembrança de um coletivo de dançarinos seminus, cobertos de purpurina e com forte apelo sexual.

DOCUMENTÁRIO

Em 2009, Tatiana Issa e Raphael Alvarez lançaram um premiadíssimo documentário com muitas imagens da época e depoimentos atuais de diversos artistas influenciados por eles: Liza Minnelli, Marília Pêra, Ney Matogrosso, Elke Maravilha, Gilberto Gil, Nelson Motta, Jorge Fernando, Claudia Raia, Miguel Falabella, Pedro Cardoso, Bety Faria e muitos outros. O filme proporciona uma boa noção do que era aquele espetáculo tão autêntico e que fez tanto sucesso há mais de quarenta anos. Fiquei muito interessado por toda aquela ousadia, técnica corporal refinada e humor inteligente e debochado. Finalmente, agora em fevereiro de 2015, pude ver o espetáculo concebido, dirigido e protagonizado por Ciro Barcelos[2], que evoca e homenageia o grupo original. Neste meu segundo texto para o site Ator Criador, faço um pequeno relato sobre os novos e velhos Dzis, com o olhar de um ator/pesquisador do século XXI arrebatado por um mito dos anos 70.

A FAMÍLIA CROQUETTE

Este grupo, ou esta família, como os integrantes remanescentes se referem a ele, surgiu em 1972 no auge da ditadura militar. Não poderia haver momento mais inoportuno e, por isso mesmo, oportuníssimo para o nascimento deste mito de explosão estética dos palcos brasileiros. O nome surgiu quando alguns deles estavam reunidos comendo salgadinhos e croquetes: Dzi, em referência ao artigo “The” em inglês e Croquettes, parodiando um espetáculo da Broadway da época[3], mas, principalmente, por que, segundo o idealizador do grupo, Wagner Ribeiro[4], “somos todos feitos de carne” como aqueles croquetes que eles comiam naquele momento. Esta irreverência com o nome do grupo é muito significativa. Por trás do nome em uma língua estrangeira que não se reconhece muito bem, está a imagem do ser humano feito de carne como um croquete. O misterioso “Croquette” com dois “ts” na verdade é uma pompa debochada, pois refere-se ao bom e velho croquete com um “t”, aquele saboroso salgado de carne que gostamos de devorar.

CROQUETTE DE CARNE E OSSO

Mais do que isso, este nome sugere algo materialista, carnal, valorizando e, ao mesmo tempo, dessacralizando o corpo em uma época extremamente moralista e repressora. No contexto da ditadura militar, o corpo humano era reprimido e idealizado pelos dogmas religiosos que formavam as suas bases filosóficas. Os artistas-croquettes sacudiram a sociedade expondo corpos desnudados e sexualizados, rompendo com os preconceitos da época através de uma técnica de dança apuradíssima e da liberdade de expressão que não sublimava a sexualidade, ao contrário, a enaltecia como matéria-prima. O corpo dos Croquettes era a expressão mais extremamente oposta ao corpo militar que se pode imaginar. Eram treze homens purpurinados que transitavam da feminilidade sugerida no bolero “Dois pra lá dois pra cá[5] à masculinidade evocada por um número de flamenco dançado com toda a sua virilidade. “Não somos nem homens, nem mulheres, somos gente como vocês”, dizia para o público o respeitadíssimo coreógrafo Lennie Dale[6], integrante que trouxe para aquele coletivo uma rigorosa técnica de dança. Do ponto de vista dramatúrgico, os Dzis também eram “materialistas”, com uma linguagem escrachada e abordagens debochadas e irreverentes de qualquer tema, por mais dogmático que fosse.

AMBIGUIDADE

A ambiguidade era um dos traços principais da trupe – entre a pompa e o deboche do nome Croquette, entre o glamour dos cabarés e a exposição despudorada dos corpos peludos, corpos estes que transitavam entre os extremos do masculino e do feminino. Tais ambiguidades fazem lembrar o “corpo grotesco” descrito por Bakhtin[7] em seus estudos sobre a essência da comicidade na cultura popular no Renascimento. Uma de suas imagens mais recorrentes é a da velha grávida que dança alegremente. Dentro de uma dinâmica de movimento e alegria, a velhice aponta para a morte e a gravidez aponta para a vida ou para a sua fertilidade e renovação. Esta teoria também ressalta a quebra do paradigma religioso medieval que idealizava o corpo humano como algo puro e intocável, através da tendência renascentista, artística e até mesmo científica (dos estudos anatômicos), de expor, manipular e abordar profundamente a materialidade do corpo. Penso que a essência da ambiguidade croquettiana também possui este potencial “grotesco”: em um contexto militar moralista, de sexualidade reprimida, os Dzis expunham a crueza dos corpos como croquetes de carne ou como corpos carnais de sexualidade exacerbada e, por outro lado, carregados de um sentido de renovação, virilidade, liberdade e criatividade.

DZI NO SÉCULO XXI – CIRO BARCELOS

Conheci o Ciro Barcelos nos ordinários salões de musculação do Rio de Janeiro. Simpático, leve e sereno, não podia imaginar que estava diante de um artista tão poderoso, capaz de domar uma plateia lotada com a graça de sua Carmen Miranda, a singeleza de um número de dança de salão, a força de um flamenco ou com a ironia cínica de uma repórter fofa, que usa um pênis de plástico no lugar do microfone. Ciro era o caçula da família Dzi, mas coube a ele fazer a ponte que formou a espinha dorsal do grupo original: entre Wagner Ribeiro, o idealizador, roteirista, a “mãe” da família; e Lennie Dale, a estrela “bad-boy” da Broadway, o “pai”, que colocou, segundo Wagner, aquelas “mocorongas brasileiras” para dançar pra valer. Dos treze Croquettes originais oito vieram a falecer e coube ao caçula da família fazer outra ponte importante, entre a década de 1970 e o século XXI. Agora Ciro é o “pai”, o diretor que “chicoteia”, mas que entra em cena e se mistura aos seus novos Dzis: Bruno Gissoni, Demetrio Gil, Franco Kuster, Leandro Melo, Lukas Lima, Pedro Valério, Ricardo Burgos, Rodolfo Goulart, Sonny Duque, Thadeu Torres, Udyle Procópio e Bayard Tonelli (este da família original). O novo elenco parece encarnar o espírito Dzi com muita desenvoltura. São exímios dançarinos e atores inteligentes para expressar o sarcasmo e o glamour debochado croquettiano.

GALÃ-CROQUETTE

Na atual temporada somou-se ao grupo um galã de novela da TV Globo. Se por um lado, Bruno Gissoni traz espaço na mídia para o espetáculo, por outro, ao se entregar de corpo e alma àquela extravagância cênica, ele acaba por descontruir a sua própria imagem de galã, o que parece agregar muitas camadas ao seu trabalho como ator e surpreender o acomodado público brasileiro de televisão. Bruno ainda não tem a mesma potência expressiva e sarcástica do resto do grupo, mas está bem integrado nas coreografias e muito à vontade nos números cômicos. Sua condição de galã de TV é ironizada em cena, rendendo ótimas piadas.

REMANESCÊNCIAS

A relação que se estabelece entre os novos e velhos Dzis parece bastante lúcida e distanciada. Ao ver o documentário sobre o grupo original, pode-se notar que o espetáculo atual faz muitas referências e citações dos números e integrantes dos anos 70. Isto se comprova na assinatura da coreografia colocada no programa, dividida entre o Ciro e o falecido Lennie Dale. Quem nasceu no final daquela década, como eu, tem a oportunidade de ver ao vivo uma forte evocação dos Croquettes originais. Fica nítido, ao ver o documentário e o espetáculo atual, que o show original possuía uma força de autenticidade e frescor incomparáveis, que este atual não tem nenhuma pretensão de reproduzir. Como eu disse, trata-se de um espetáculo lúcido, que apresenta uma possibilidade de Dzi no século XXI, sem nenhum traço de nostalgia, mas sim de homenagem. Nem por isso, o show atual deixa de ser impactante, divertido e comovente. Em alguns aspectos, e aqui reside algo de fundamental que talvez pudesse ser ainda mais explorado, o espetáculo se deixa permear por novos traços e tendências contemporâneas.

RE-CRIAÇÃO COLETIVA

No final do espetáculo, Ciro agradece e apresenta o elenco destacando que houve uma colaboração coletiva no processo de criação. Seria muito interessante saber como se deu esta colaboração. Aparentemente, o grupo original possuía uma participação autoral muito mais efetiva no show. O documentário faz pensar que se tratava de uma criação coletiva de fato, com o roteiro mais centralizado nas mãos de Wagner Ribeiro e as coreografias mais a cargo de Lennie Dale. Na apresentação atual, os atores-dançarinos parecem mais intérpretes do que criadores propriamente. Ressaltando, mais uma vez, intérpretes fabulosos, com um vigor e uma habilidade corporal espantosas. Além da malícia croquettiana, que eles souberam entender e incorporar muito bem. A malícia e o vigor físico me parecem a quintessência do espetáculo. Demandam grande entrega e inteligência por parte do elenco.

TRILHA SONORA

Grande parte das músicas ganha uma roupagem eletrônica. Há também um ótimo número de hip-hop com beatbox[8] feito por Sonny Duque. A trilha sonora é executada em cena pelo diretor musical Demetrio Gil, como um DJ que interage com os números. A presença de Demetrio, que troca de figurino na frente do público, cria uma integração interessante entre os dançarinos e a trilha que está sendo executada em playback. Em geral, esta trilha compõe bem com as cenas e os números, mas há uma perda de potência sonora justamente nos momentos eletrônicos, que não acompanham a força da expressão corporal dos atores. Não sei se por alguma limitação do equipamento de áudio do Theatro NET ou da própria trilha. A mesma deficiência também pode ser notada em alguns momentos cantados. Tanto o volume do áudio, quanto a projeção vocal dos atores parecia um pouco limitada.

IMPACTO VISUAL – LUZ E FIGURINOS

Outro aspecto contemporâneo nesta nova versão é a luz de Aurélio de Simoni. Evidentemente, a tecnologia de iluminação cênica sofreu uma evolução gigantesca nas quatro décadas que separam o surgimento da trupe original do espetáculo atual. A luz do Aurélio intensifica os tons de magia, brilho e mistério do show. A luz acompanha e fortalece a extravagância cênica dos Dzis com banhos de cores densas e cintilantes.

Os figurinos e adereços de Claudio Tovar também contribuem para o deleite visual. Integrante dos Croquettes originais, Tovar criou figurinos luxuosos e provocantes na medida certa. Os brilhos das roupas de Carmen Miranda e suas passistas, por exemplo, são esplendorosos. Todos os figurinos exploram e enaltecem os belos corpos dos atores, indo ao extremo da sensualidade e do escracho sem cair no vulgar. Os típicos tapa-sexos dos Dzis não poderiam faltar, mas ganham aqui um corte mais bem acabado, com elásticos de coxa (como os de cinta-liga), lembrando o corte das sungas retros mais largas que estão na moda atualmente.

PESQUISA DE ESTILOS

O leque de estilos dançados neste espetáculo atual é impressionante. Vai do samba cadenciado de Carmen Miranda ao hip-hop atual, passando pelo jazz, bossa nova, bolero, tango, flamenco, black music, kan kan e outros. Há um momento de forte conotação mística quando se evoca as imagens dos orixás e seus movimentos corporais. Esta variedade de linguagens encanta e conduz a plateia em uma viagem por diversas culturas e períodos históricos. Além da absoluta destreza do elenco, como não poderia deixar de ser, a antropofagia[9] croquettiana devora, se apropria e apresenta cada um destes diversos estilos com a assinatura Dzi.

DEBOCHE E SINGELEZA

Seria possível enveredar infinitamente por tantos detalhes e digressões sobre este belíssimo fenômeno das artes cênicas. Mas o meu objetivo aqui foi apenas homenagear e expressar algumas impressões e sensações que tive diante deste mito. E, principalmente, aguçar a curiosidade da minha geração para este capítulo obrigatório do teatro brasileiro (pós)moderno. O estilo Dzi Croquette é complexo, vasto, escorregadio, indefinível. Finalizo destacando uma última ambiguidade que me chamou a atenção.

O espetáculo inteiro é permeado pela ambivalência entre deboche e singeleza. Contudo, pode-se notar uma gradação muito clara de preponderância do deboche e do escracho mais no início e da singeleza poética mais para o final das quase duas horas de apresentação. Logo no início, Ciro, com trajes romanos e chicote em punho, açoita os seus meninos e os oferece em um mercadão sexual. A brincadeira se estende em outros momentos em que os próprios rapazes, ora travestidos, ora seminus, se insinuam como objetos sexuais.

A imagem escrachada das bichas travestidas parece, no fundo, um grande trampolim dos corpos e da imaginação para um mergulho mais profundo na evocação de imagens poéticas, delicadas e comoventes. Ou então, de uma força coletiva avassaladora como quando o elenco todo se junta para dançar flamenco no meio do palco, como um exército de homens brilhantes que fazem tremer e acordar os deuses da terra. Há um lindo solo de balé clássico, interrompido bruscamente por um tiro de um pivete de rua, inocente na sua ignorância brutal. O número do bolero “Dois pra lá, dois pra cá”, na voz de Leandro Melo, é carregado de emoção. Dançado por dois homens, expressa sentimentos amorosos, humanos e universais.

Por fim, o momento mais sublime. Aqueles homenzarrões voluptuosos, aquelas bichas extravagantes, se transformam em delicadas borboletas e voam pelos palcos do século XXI deixando pelo ar as purpurinas dos lindos “palhacinhos de cílios postiços”[10] dos anos 70. Ao final do número, Ciro Barcelos apresenta cada um dos seus antigos “familiares”, estampados nas asas das suas novas borboletas. Voa Dzi, faz o chão tremer, sacode as nossas babaquices, escracha os nossos preconceitos, faz rir, faz chorar, encanta as plateias desse mundo e nos enche de orgulho de ser brasileiro.

SERVIÇO

* Dzi Croquettes em Bandália – Próximas apresentações programadas no Theatro NET no Rio de Janeiro dias 23 e 24 de fevereiro de 2015.

* O documentário Dzi Croquettes foi lançado em 2009. Direção de Tatiana Issa e Raphael Alvarez. 110 minutos. Produzido por Tria Productions e Canal Brasil.

[1] Ricardo Pavão e Amir Haddad são dois dos fundadores do Grupo Tá na Rua, companhia teatral emblemática que surgiu também no contexto da ditadura militar no Rio de Janeiro na década de 1970, com uma prática de oposição direta àquele regime político. O grupo ainda existe e permanece privilegiando os espaços urbanos como locais de apresentação dos seus espetáculos. Segundo Haddad, diretor do grupo desde a sua fundação, as ruas devolveram ao seu teatro a essência da cultura popular. Fiz parte deste grupo treinando e trabalhando diretamente com o Ricardo e com o Amir em diversas apresentações em espaços públicos entre 2003 e 2005. Foi uma experiência artística, humana e pedagógica muita intensa e importante na minha formação.

[2] Ciro fez parte do grupo original quando tinha apenas 18 anos.

[3] The Cockettes – De Nova York, também famoso pelo visual andrógino e psicodélico.

[4] Wagner Ribeiro nasceu em 1936 no interior de São Paulo. Foi o idealizador, roteirista, compositor e referência cômica do grupo. Era também um grande artista plástico, fundador da Feira Hippie, tradicional feira de artesanato da Praça General Osório no Rio de Janeiro. Vários depoimentos do documentário sobre o grupo, como de Amir Haddad, Claudia Raia, Miéle e Benecdito Lacerda, se referem a ele como um artista realmente genial, com grande inventividade, inteligência e senso de humor. Foi assassinado em um assalto no seu sítio em 1994.

[5] Clássico da MPB lançado na década de 1970 por João Bosco e Aldir Blanc, imortalizado na voz de Elis Regina. O número dançado por dois integrantes dos Dzi Croquettes com esta música fazia enorme sucesso no espetáculo original e foi refeito no novo show concebido por Ciro Barcelos.

[6] Nascido no Brooklyn, NY, em 1934, Lennie Dale foi um dançarino, cantor e coreógrafo de talento reconhecido no mundo todo. Começou a fazer sucesso na Broadway e em outros centros da Europa até ser convidado pelo empresário Carlos Machado para coreografar um espetáculo no Rio de Janeiro em 1960. Era considerado um artista rebelde no exterior e acabou se apaixonando pela Bossa Nova, que começava a despontar na cena musical brasileira. Destaca-se como cantor e dançarino da MPB até entrar para os Dzi Croquettes, onde teve um papel fundamental como coreógrafo e dançarino, sendo responsável por desenvolver um alto nível técnico de dança com os integrantes do grupo através de um treinamento extremamente rigoroso. Faleceu em 1994 vítima da AIDS.

[7] Mikhail Bakhtin – filólogo, filósofo e teórico das artes russo, faz um profundo estudo sobre a essência da comicidade como aspecto primordial na evolução do ser-humano na passagem do período Medieval ao Renascimento, através de um minucioso estudo da obra de François Rabelais no livro A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento, traduzido para o português em 2010.Hucitec Editora.

[8] Beatbox é um termo que se refere aos efeitos de reprodução vocal de diversos registros sonoros pertencentes ao Hip-Hop.

[9] Antropofagia é um termo que foi difundido por Oswald de Andrade em seu Manifesto Antropofágico de 1928. A essência desse manifesto tem muito a ver com o espírito Dzi, no sentido de processar (ou “deglutir”) as referências clássicas estrangeiras para se (re)criar uma arte genuinamente brasileira. Há uma citação deste manifesto no espetáculo atual concebido por Barcelos.

[10] Termo criado por Tatiana Issa, diretora do documentário sobre os Dzis, quando criança, para se referir àqueles artistas multicoloridos e extravagantes com quem ela convivia na infância por ser filha de Américo Issa, cenógrafo e técnico do grupo por muitos anos. Ela se refere ao grupo com grande carinho, saudades e admiração. Vários depoentes do filme se referem ao seu pai também com muitas saudades e como um cenógrafo muito talentoso. Dzi Croquettes é o documentário brasileiro mais premiado de todos os tempos.

Eduardo Katz
Eduardo Katz é ator formado na Uni-Rio, defendeu título de Mestre com pesquisa sobre trabalho autoral do ator Pedro Cardoso. Já trabalhou em teatro com os diretores Amir Haddad, Michel Bercovitch, Moacir Chaves e Wolf Maya; em cinema com José Wilker, Ruy Guerra e Marcos Prado. Participou como ator em programas e comerciais de TV, com destaque para o personagem "Zingo" na série de humor "Adorável Psicose" no canal MultiShow. Trabalhou também como arte-educador no Museu da Vida da Fiocruz e no Museu da Casa do Pontal. Leciona o teatro no Colégio Santo Agostinho no Rio de Janeiro.

1 Comentário

  1. Avatar

    leandro melo

    21 de fevereiro de 2015 em 7:45 pm

    Adorei a critica, adorei ainda mais minha voz ser confundida com a de Elis no “dois pra lá dois pra ca”! Dzibjs

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